Os pés humanos, a estrutura mais inferior das pernas, foram
maravilhosamente adaptados para o trabalho que devem realizar. Suas inúmeras e
pequenas partes são perfeitamente coordenadas e ajustadas para suportar o peso
do corpo e para levá-lo para todo lado, inclusive correr, pular, dançar.
O pé possui 26 ossos, que são mantidos no lugar por ligamentos,
tendões e músculos. Sete ossos társicos, curtos e grossos, compõem o calcanhar
e a parte posterior do
dorso do pé; cinco ossos metatársicos paralelos, que formam
a parte frontal do dorso do pé, se espalham à frente do pé para formar a bola
do pé.
Os ossos formam dois arcos principais. Um que vai do calcanhar até
os dedos, chamado de arco longitudinal, que normalmente toca o chão apenas nas
suas extremidades. O outro, cruzando o dorso do pé, é chamado de arco
transversal. Eles concedem força ao pé e suportam o peso do corpo.
O arco longitudinal concede impulso ao andar. Ele fica sobre um
músculo grosso, que amortece o impacto à medida que o peso do corpo é passado
de um pé para o outro durante o movimento de andar ou correr. Com uma camada
espessa de tecido adiposo sob a sola, esses arcos flexíveis absorvem a pressão
e os choques que impomos aos pés quando andamos, pulamos ou corremos.
O movimento do pé é controlado pelos músculos da parte inferior da
perna, que estão presos a ele por tendões que passam através do tornozelo. O
tornozelo, acima do calcanhar, possui uma junta que funciona como uma dobradiça
entre a perna e o pé. Os dedos são unidos de forma que o pé possa dobrar-se com
facilidade e o movimento de andar é quase tão suave quanto o giro de uma roda.
Nenhuma máquina merece mais cuidados que os pés. Eles necessitam
freqüente descanso e limpeza. Devido a todo o esforço que impomos-lhes
diariamente, passando horas seguidas em pé ou sentados, correndo, ou andando, e
ainda tendo que suportar o abafamento dos sapatos fechados ou tênis, a pele dos
pés é mais espessa.
Se por um lado isso os protege, por outro lado deixa-os sujeitos a
uma série de problemas que nós mesmos podemos evitar; segue alguns cuidados
básicos.
- Consulte um podólogo regularmente, pois esses profissionais
saberão cuidar dos seus pés, cortando as unhas corretamente, tratando unhas
encravadas e removendo calos e calosidades.
- A cada quinze dias lixe as unhas para diminuir o comprimento e
aparar eventuais lascas (Como as unhas dos pés crescem mais devagar que as
unhas das mãos, não há necessidade de fazer isso toda semana). Coloque os pés
de molho em água quente com detergente neutro. Quando a pele estiver amolecida,
empurre a cutícula (película que se destaca da pele em torno das unhas) e, se
achar necessário, use um alicate de cutícula para remover cantos duros ou
excessos de pele.
- Por ser mais espessa, a pele dos pés é propensa a desenvolver
calosidades, ressecamento e rachaduras. Para evitar que isso ocorra, conclua
seu banho diário passando uma lixa fina para pés nas regiões mais grossas ou
use um creme específico para esse fim (após o banho a pele está amolecida, o
que facilita a retirada das células mortas).
- Depois de remover a camada superficial de células mortas, passe
um creme hidratante ou óleo vegetal massageando-os completamente até a ponta
dos dedos e faça movimentos circulares em cada dedo.
- Se você tiver ficado em pé ou caminhado durante muito tempo,
passe um creme com cânfora para aliviar o cansaço e deite com os pés elevados,
apoiados sobre um travesseiro ou uma almofada.
- Use sempre meias macias e no seu tamanho apropriado, pois assim
estará prevenindo o aparecimento de bolhas, calosidades e calos.
- Procure sempre usar sapatos confortáveis, que sejam flexíveis,
tenham ponta ampla para os dedos e salto baixo e largo. Um sapato que não sirva
direito pode causar joanetes ou até mesmo deslocar ossos. Bola do pé: Porção
acolchoada da planta do pé, na extremidade anterior do metatarso, sobre a qual
o peso repousa quando o calcanhar é elevado.
Fonte. Net Petropolis
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