Os sapatos Chanel , Scarpin, Sapatilha,
Sandália e Peep Toe são os campeões de preferência entre as mulheres. Os
estilos são variados e possuem estampas criativas e poderosas, deixando a
mulher mais bonita e feminina.
Na Inglaterra do século XIV os sapatos
ficaram tão pontudos que se transformaram em um objeto perigoso. O Rei Eduardo
III baixou então um decreto para limitar os bicos para no máximo
5 cm de ponta.
Entretanto, há registros de sapatos que chegaram a ostentar 50 cm de
comprimento. Era necessário prendê-los à cintura com cordão de seda para ser
possível andar.
Os sapatos Franceses ficaram tão estreitos no
século XVI que para calçá-los era necessário ficar com os pés mergulhados em
água gelada por uma hora. O culto aos pés na China exigia a utilização de
sapatos de até 15 cm. As mulheres tinham os pés praticamente amassados, e
enfaixados em um cilindro para não crescerem para calçar os minúsculos
calçados.
Para uniformizar as medidas o Rei Eduardo I, da
Inglaterra, decretou, por volta de 1300, que fosse considerada como uma
polegada a medida de três grãos secos de cevada enfileirados. Os calçadistas da
Inglaterra adotaram a idéia e passaram a fabricar, pioneiramente, sapatos em
tamanhos padrões. Foi assim que a numeração dos calçados se iniciou. Hoje, por
exemplo, um calçado infantil medindo treze grãos de cevada é conhecido como de
tamanho 13.
Na cultura Iorubá, o nível de realeza era
indicado pela quantidade de contas e padrões nas botas. Maria Antonieta tinha
500 pares de sapatos e um empregado cujo único trabalho era catalogar os pares
por cor, data e estilo.
Os tamancos de madeira holandeses eram usados
para tampar os buracos onde se colocavam os bulbos de tulipa; Na China, usavam-se
plataformas altíssimas para catar laranjas. No auge do período Vitoriano na Inglaterra,
as mulheres deviam usar saias que tocavam o chão e botas de cano alto para que
nenhum pedaço de carne ficasse descoberto.
Foi somente entre 1801 e 1822 que foram
feitos na Filadélfia, nos Estados Unidos, os primeiros pares de sapato com pé
direito e pé esquerdo. Antes o molde era o mesmo para os dois lados. Os aborígenes australianos que andavam
descalços davam aos seus carrascos sapatos de cabelos humanos e penas de ema
para que eles não fossem reconhecidos.
Depois de ficar fora de moda por quase mil
anos, as sandálias caíram no gosto das mulheres nos anos 1920. Pelo menos 88%
das mulheres já comprou alguma vez sapatos um número menor do que o tamanho do
seu pé.
Na Hungria, o noivo faz um brinde à noiva e
bebe de seu sapato. A numeração de sapatos foi criada pelo rei inglês Eduardo
I, que determinou que uma polegada era igual a três grãos de cevada alinhados.
Na China, um dos sapatos vermelhos da noiva é
jogado do teto da casa para garantir a felicidade do casal. Nos EUA sapatos são amarrados atrás do carro
dos noivos para lembrar os dias em que o pai dava ao noivo um sapato da filha
como um símbolo de troca de protetor.
Quando escreveu "O Mágico de Oz" no
começo do século 20, L. Frank Baum imaginou sapatos prateados para Dorothy. Foi
o roteirista do filme, Noel Langley, que os transformou nos sapatos de rubi, já
que a cor prata não iria se destacar tanto na telona. Seis pares foram feitos
para o filme e quatro ainda existem. Um deles está no museu Smithsonian e outro
nos estúdios Disney/MGM. Um outro par foi vendido em um leilão da Christie's
por U$165 mil.
Fonte. Wikipédia
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