A altura vence a estabilidade. A economia mundial pode estar em crise ou em desaceleração, mas os saltos altos nunca estiveram tão em alta.
Os saltos ultra-altos surgiram primeiramente nas passarelas
de Paris e Milão, em setembro de 2008, causando um certo espanto até mesmo entre os calejados editores de moda europeus.
Muitos ficaram horrorizados com modelos tropeçando, aqui e ali, em desfiles de marcas como Prada e Pucci.
Com a altura dos saltos variando entre 13 e 15 cm, os sapatos e sandálias femininos têm o que poderíamos denominar um “índice de agonia” igual a 10 e calçabilidade próxima a zero.
Mas isto não tem impedido que muitas mulheres européias abracem a nova tendência, afinal estes saltos ultra-altos tornam os pés mais esbeltos, acentuam a aparência das pernas e parecem muito sexy. Porém, estes saltos são para eventos “red carpet” e não dispensam um carro. São muito difíceis para andar, mesmo para modelos profissionais.
Seria tentador concluir que, em tempos de crise, os saltos ultra-altos são uma espécie de reação contra esses tempos sombrios na economia mundial. Mas esses stilettos foram desenhados muitos antes do início da crise. Como a maioria das tendências da moda, eles são o resultado da busca por novidades que atraem as consumidoras a cada nova estação.
Com uma perspectiva fashion, esses saltos tornam tudo parecer realmente moderno e dá uma reviravolta no visual. Você pode estar usando um pretinho básico, mas calçando esses gigantes tudo muda.
Por isso, atualmente, a menos que o salto seja ultra-alto ou baixo demais (até mesmo sandálias rasteiras), qualquer coisa no meio termo parecerá coisa da vovó, fora de moda.
E o desejo de usar um desses saltos não demonstra sinais de abatimento. Por exemplo, em Nova York já existem academias que ensinam como andar com sapatos e sandálias com saltos desta altura. Cada aula tem a duração de apenas 20 minutos devido ao esforço que cada aluna tem que fazer para se equilibrar sobre estes saltos enormes.
Fonte. Salto 15
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