A palavra podolatria vem do grego podo (pé) e latria (adoração),
significando a adoração dos pés. O podólatra é uma pessoa que vê nos pés mais do que uma parte do
corpo humano que serve de base de sustentação, mas um alvo de atenção sexual.
Todas as evidências históricas dão conta de que o excêntrico gosto
por pés vem da China. E quanto menor, melhor. Tudo teria começado com o
nascimento da
princesa (e depois imperatriz) Taki. Ela nasceu com uma
deformidade congênita: pés muito pequenos. Para que a filha não fosse
discriminada, o Imperador baixou um decreto determinando que para ser aceita
como uma aristocrata e viver na Corte, toda mulher deveria ser bela e atraente.
A condição indispensável era ter pés bem pequenos. Entre as
famílias ricas criou-se o hábito de, aos 3 anos, enfaixar os pés das meninas,
de forma a que os dedos (menos o dedão) ficassem voltados para baixo, na
direção da sola. Com isso, o arco do pé acentuava-se, uma vez que o crescimento
frontal estava obstruído.
O pé ideal, padrão de beleza, não podia ter mais do que oito
centímetros e era uma atração especial nos jogos sexuais, como está fartamente
documentado em um dos maiores clássicos eróticos de todos os tempos: Tapete de
Carne, de Li-Yu.
No Japão, Índia e no mundo árabe não há registro da prática de
deformar os pés das meninas, mas há um vastíssimo registro sobre a importância
da podossexualidade.
Os grandes manuais do amor Aos Pés da Minha Dama, de Yukio
Noguchi, o Kama Sutra, de Mallinaga de Vatsyayana e O Jardim das Delícias, do
Xeique Nefzaui não deixam dúvidas sobre a importância de pés femininos bonitos
para o sexo de qualidade.
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