Pares
são organizados por categorias; gosto já rendeu situações inusitadas. Em
Uberlândia, Marta Rezende doa e coloca em bazar os que não usa mais. Mais
de 1.000 pares de sapatos lotam closet e armários da professora universitária
Marta Lucia Rezende, de 51 anos, em Uberlândia. Esse número poderia ser ainda maior, mas ela faz doações para quem usa número 38 e coloca em bazares com os que não usa mais. A paixão surgiu ainda na infância.
Marta Lucia Rezende, de 51 anos, em Uberlândia. Esse número poderia ser ainda maior, mas ela faz doações para quem usa número 38 e coloca em bazares com os que não usa mais. A paixão surgiu ainda na infância.
A
paixão a acompanha desde os 11 anos. Ela contou que, quando ia para escola,
passava em frente a uma sapataria que tinha um tamanco de madeira com um salto
alto. Ficou tão apaixonada pelo calçado que convenceu a mãe dela a comprar
escondido do pai.
“Eu
era uma criança ainda e meu pai jamais aceitaria. Em casa eu esperava todos
saírem para poder desfilar à vontade com o meu tamanco. Eu sempre quis ser uma
mulher elegante e, para mim, os sapatos, principalmente os altos, sempre me
remeteram a isso. Lembro-me que meus pais ficavam preocupados comigo porque eu,
ainda muito nova, queria usar saltos altíssimos”, lembrou.
Quando
conseguiu o primeiro emprego, em uma loja de departamento, Marta começou a se
espelhar na proprietária, que, segundo ela, era muito elegante com os saltos
altos. Os
mais de 1.000 pares de calçados ficam em um closet e armários, organizados por
categoria, como sapatos de festa, botas, neutros, entre outras. "Já desfiz
de alguns. Fiz doações e sempre coloco os pares que não uso mais no bazar que
minha filha promove no blog dela", comentou.
O vendedor não quis deixar eu levar um sapato, porque já era o terceiro modelo exatamente igual que eu comprava dele" A paixão já rendeu situações inusitadas. Em uma delas, Marta quase não conseguiu comprar. "O vendedor não quis deixar eu levar um sapato, porque já era o terceiro modelo exatamente igual que eu comprava dele", lembrou.
Questionada
sobre o que os familiares dela acham dessa paixão, a professora disse que eles
respeitam. “Meu marido, como todo bom engenheiro, adora uma conta e fica
tentando calcular o que eu poderia comprar com o tanto de sapatos que eu
tenho”, contou.
Fonte.
G1
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