Manolo Blahnik nasceu nas Ilhas Canárias em 1942, filho de pai
checo e mãe espanhola. Estudou literatura e arquitetura na Universidade de
Genebra, com o objetivo de se tornar cenógrafo teatral.
Começou a se interessar pelo design de calçados nos anos 70, quando
criou a sua própria versão de sapatos de montaria para homens, tendo despertado
sua
atenção para os sapatos femininos quando de seu encontro com Diana
Vreeland. Diana, então a grande sacerdotisa da moda, o encorajou a fazer
sapatos femininos.
Sua primeira boutique em Londres, em 1973, e desenhou sandálias de
plástico transparentes para Fiorucci, antes de se dedicar a modelos mais
sofisticados. Blahnik freqüentemente busca inspiração em outras épocas: um
salto de estilo Regência aqui, um rosto rococó ali, mas os seus sapatos
acabados à mão são tão modernos como as endinheiradas mulheres que os compram.
Ainda hoje Blahnik molda, ele mesmo, os saltos dos seus sapatos e
verifica cada modelo produzido em sua fábrica na Itália. Os seus sapatos são
incluídos nos desfiles das coleções de alta costura, além das páginas das mais
famosas revistas de moda.
A recordação mais antiga que Blahnik tem de algo ligado a sapatos
é de uma Marlene Dietrich de saltos altos atravessando o deserto, no filme
Marrocos. E ainda hoje personagens cinematográficas e literárias inspiram as
suas criações. Porque, segundo afirma, aquilo que cria não são sapatos, mas sim
"momentos fugazes" dotados de fantasia despreocupada que até
Dietrich, que caminhava sobre as areias do deserto, iria apreciar.
Muitas celebridades femininas compram os sapatos de Manolo
Blahnik: Bianca Jagger, a falecida princesa Diana, Paloma Picasso. Madonna
chegou a afirmar que os sapatos de Blahnik - duram mais que o sexo.
Fonte. Salto 15
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